terça-feira, 13 de janeiro de 2015

A História se Repete

Século vinte e hum!






Parece impossível que o abuso e o barbarismo da humanidade ainda se faça presente. Mascaram-se com novas armaduras, modernas artilharias  e múltiplas razões são apregoadas para esconder o velho fanatismo de ideias. Parece que nada foi aprendido com os erros do passado. Sequer pode-se atribuir esta diversidade de pensamentos a novas teorias filosóficas, pois prevalecem os mesmos radicalismos de opiniões e ações. E novamente as sociedades que não agem e maneira idêntica ou professem o mesmo segmento religioso,  ousando  protestar, manifestar opinião divergente, quer através de reflexões, textos, desenhos, teorias, sátiras, vozes ou palavras que conflitem com determinado segmento ideológico, então são considerados inimigos e como tal devem ser abatidos, por atreverem-se ao questionamento. Na era anterior a Cristo as nações tinham como justificativa para as lutas a conquista de territórios, juntamente com a devoção aos diversos deuses de suas respectivas crenças. Posteriormente foi incorporado o cristianismo e a perseguição e tortura de seus seguidores. Vieram as cruzadas, quando às novas batalhas territoriais foram acrescidas do elemento religiosidade. Chegou-se a Idade Média com o terror da Inquisição, sacrificando pessoas novamente por pensamentos religiosos divergentes. 

Tempos se passaram, advindo as guerras modernas, munidas por armamentos poderosos, com ações sangrentas, onde as razões apregoadas foram  as parêmias sobre o poder econômico, a luta das classes, sempre ocultando interesses escusos. Atualmente entre revoluções silenciosas que iniciam pela diversidade de ideais, pela pressão das classes oprimidas, proliferam movimentos, alguns justos, até razoáveis, outros, entretanto, são acrescidos de um fanatismo radicalizado de cunho religioso, provocando revoltas, mortandade, maldade, e em consequência muita dor e estupefação. Será que a diversidade de posicionamentos em relação a ideologias, comportamentos, justifica a falta de bom senso e de civilidade? Quando os seres humanos aprenderão a conviver com respeito às desigualdades? As pessoas não são iguais, portanto, também os dogmas tendem a ser diferenciados, aportando em princípios múltiplos. O grande aprendizado que se faz premente para os humanos é a deferência e o reconhecimento dos distintos grupos de pensamento em relação à religiosidade e outros preceitos, coexistindo com igualdade de direitos e deveres, independente de opiniões teológicas pessoais. Essencial é o reconhecimento da prerrogativa à vida e a liberdade, com equidade.
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                                                                    P A Z






Um comentário:

  1. Que se multipliquem os leitores das palavras que gravitam nesse oportuno texto de Lourdes. Palavras que clamam por atos pela PAZ, pela VIDA, pela LIBERDADE, pela EQUIDADE na DIVERSIDADE.

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