Porque tenho medo? O que me assusta? Qual é a razão?
Penso, repenso até ficar em exaustão
Porém, olho fora e não encontro o motivo
Das inquietudes em que sou o criativo
E assim vou levando, sempre me amparando
Decepções, problemas, adversidades fico aguardando
Mas, findas estas, outras agruras vêm e vão sempre multiplicando
Cansada de tanta penúria e de muito lamentar
Resolvi que é chegada a hora de tudo encarar
Meu comportamento frente a eles é que precisa mudar
Entendi que se os acontecimentos externos eu não posso alterar
Meus pensamentos e sentimentos em relação a eles podem cooperar
Meditei e concluí que minha alma necessita de uma faxina
Para auxiliar na melhoria da sina
Afinal, sou o que meu pensamento determina
Se pequenas ou grandes desventuras compõem-me a rotina
Desta forma, vencer o medo, desfrutar a vida constitui adrenalina
Poderei sonhar, relaxar, pois doravante, eu deixarei o sol brilhar!