segunda-feira, 22 de setembro de 2014

A, E, I – vogais da primavera




A, E, I – vogais da primavera

A, e, i são expressões vogais

Que remetem ao canto; uma ode à vida e a primavera,

Estação cheia de flores, cores e amores

Período em que os pássaros compõem músicas,

As plantas alegremente dançam

O vento a movimentar balança
Imagens Freepik

A água cai em abundância

Então a energia vem em pujança

Na maravilhosa estação em que faço festança

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

NÃO DEIXE O SONHO MORRER


SONETO: 'NÃO DEIXE O SONHO MORRER'

Tenho certeza sempre irei sonhar
E então projetos vou realizando
E assim minha vida irá se alegrar
Nem que seja perdendo ou ganhando
Muitas estrelas no céu vão brilhar
Se na estrada estiver saltitando
Com o universo vou compartilhar
Impávidos sonhos vou conquistando

Que pensam minha alma acarinhar
Tristes e alegres vão multiplicando
Pra medo e expectativa afugentar

Novas quimeras a desabrochar
Deixando Esperança ser comando
E a jornada perfeita pra sonhar!


(Versos decassílabos,correção professora Edna Domenica Merola; paródia da música Não deixe o Samba Morrer/Alcione)

Imagens Freepik



sexta-feira, 5 de setembro de 2014

A Aquarela e a minha Infância


Inspirada na letra da música: Aquarela- Toquinho (Toquinho e Vinicius de Moraes)

Imagens Freepik
Lembro, com saudades, dos primeiros tempos de escola, quando no início do ano, as meninas faziam belos desenhos na primeira página dos vários cadernos, para enfeitá-los, atividade esta que geralmente era solicitada pela professora. Entristecia-me por não conseguir produzi-los, devido à falta de habilidade motora. Então, pedia aos meus pais que me auxiliassem. Mamãe com traços imperfeitos desenhava uma casinha, que eu ajudava a colorir de rosa; uma árvore que ficava verde, e um forte traçado de sol, muito amarelo, além do azul do céu.
Já meu pai desenhava uma vaquinha malhada, onde o branco era mesclado com pontos escuros, entre cinza e preto, onde eu acrescentava o vermelho. O solo onde o animal pisava erra marrom cor da terra, com uns rabiscos verdes, representando a grama.  Sobre estes resplandeciam nuvens azuladas, e uns riscos cinza que reportavam a figura de pássaros.
Eles também não eram habilidosos com o desenho; contudo, a forma como tentavam apoiar-me e ajudar consistia num momento colorido, impregnado de afeto, onde se as representações simbólicas eram feias para os padrões escolares, tornavam-se maravilhosas aos meus ingênuos olhos infantis.

E assim, numa folha qualquer, o sol era amarelo e o céu azul com um castelo tracejado e gaivotas demarcadas, todos unidos pelo sorriso familiar que os circundava sem compasso, mas com muito abraço, matizando o futuro que se descortinava, num mundo a correr. E sem pedir licença o tempo passou, barcos e passarelas ele criou, porém, a boa lembrança ele guardou de um mundo colorido e às vezes descolorido que a aquarela da vida pintou.